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Home > Games > Os 10 Jogos Essenciais do Século XXI

5. Portal 2

April 19, 2011

        A sequência do bem sucedido "Portal" não poderia deixar de figurar em algum lugar dessa lista. Talvez o puzzle mais querido dos video-games nos últimos tempos, Portal 2 conta com um caminhão de argumentos que o sustentam como um dos melhores jogos do século. Comecemos com o enredo extremamente instigante e convidativo: nós não fazemos ideia do que aconteceu nos laboratórios da Rapture, e isso já é um combustível para buscar as respostas. O jogo também possui como ponto chave uma das personagens mais carismáticas que se tem notícia, GlaDOS, a inteligência Artificial do laboratório que possui sérios problemas de sociopatia, explicitadas em suas tentativas frustradas de matar seu rato de laboratório favorito, Shell. Além de ser engraçadíssima, GlaDOS é essencial para a manutenção de uma narrativa clara do jogo, já que Shell não fala em nenhum momento. O game é divertidíssimo e desafiador, um quebra cabeça de ação que nos prende a todo momento, primeiro pelos puzzles e depois pela história.

4. The Walking Dead

April 24, 2012

        O point and click da Tell Tale games despontou como azarão entre os gigantes no longiquo ano de 2012, porém não demorou para logo abocanhar prêmios e mais prêmios e se garantir como  a grande surpresa daquele ano. Ambientado no já popular mundo pós-apocaliptico infestado por zumbis e seres humanos dos piores escrúpulos, TWD the game, foca na interação entre seres humanos normais vivendo sob pressão em uma sociedade devastada. Acompanhamos Lee, um ex-professor de história e condenado por assassinato e sua protegida, Clementine, que tentam sobreviver juntamente a outros seres humanos tão normais quanto eles. Os laços afetivos entre os personagens são incrivelmente reais, e as expressões faciais muito bem trabalhadas ajudam a dar credibilidade ao retratar essas emoções. Os destaques do game são as possibilidades de escolhas, que afetam diretamente o desenrolar da história, uma narrativa bem trabalhada e as relações interpessoais entre os personagens. Todos esses aspectos geram uma experiência imersiva muito grande, e nos envolvem diretamente com os personagens e seus tramas diários. Definitivamente uma jóia em tempos de FPSs.

3. Grand Theft Auto - San Andreas

October 27, 2004

       O III foi o primeiro no formato e bastante inovador? Sim, ok. Vice city é fantástico e a ambientação é incrielmente fiél? Mas é claro! Porém, amigos, convenhamos que a Rockstar só foi inquestionável em um momento: GTA San Andreas, a cereja que lhes faltava para completar o bolo de pérolas do PS2. O sandbox divisor de águas foi extremamente aguardado, e correpondeu a altura das expectativas. Apresentando uma campanha consistente e personagens memoráveis, San Andreas marcou uma geração de jogadores que se acostumou a trilhar seu caminho gangster pelas ruas de Los Santos e junto à CJ recuperar o respeito pela “Groove Street Gang”. O quinto game da franquia foi de longe o jogo mais personalizável – e continua sendo, por acaso -, dando liberdade ao jogador de customizar veículos, aparência física, roupas, estilos de luta e etc. Com todas essas inovações e uma ousadia admirável para época, GTA San Andreas é um jogo que envelheceu maravilhosamente bem e merece sem dúvida um lugar no TOP 3 dessa lista.

2. Shadow of the Collossus

September 18, 2005

          Muitos questionarão o fato deste jogo não se encontrar no primeiro lugar, faço questão de frisar que por apenas um, um único e singular motivo ele não está: Shadow of the Collossus é mais que um jogo, ele é tão diferente de um jogo, que não deve ser julgado como tal. Passamos a considerar que o game da genial Team Ico flutua em um limbo entre a obra de arte e o entretenimento digital. Com cenários lindíssimos, uma física incrivelmente realista, trilha sonora impecável e a narrativa paciente e extremamente eloquente, Shadow of the Colossus reinventa as fábulas e transforma um potencial melodrama, na saga épica de um herói em busca da ressureição de sua amada. Wander, o protagonista, aceita o desafio de destruir dezesseis criaturas míticas descomunais, denominadas Colossus, dessa forma, com a ajuda de uma entidade espiritual traria de volta a vida de Mono, seu par. O som do cavalgar de Wander com seu fiel escudeiro, o cavalo Agro, preenche grande parte da jogatina, já que as imensas planicies não são ocupadas por muita coisa além dos próprios colossus, arvores e cavernas. A mecânica e a dinâmica de combate são fantásticas, transformando a luta assimétrica de Wander contra as criaturas em um momento de extrema adrenalina e apreensão. Shadow of the Colossus é capaz de evocar tristeza similar aos rostos de goya, ou nos fazer contemplar as dimensões oníricas de Lovecraft, ao passo que nos diverte como qualquer bom jogo de aventura; e é essa capacidade de químera que o torna um jogo tão íncrivel e essencial para quem busca algo realmente único.

1. BioShock Infinite

April 26, 2013

         Uma fantástica viagem por um multiverso colorido steampunk completamente mindblowing, lotado de reviravoltas, sangue, suór, arrependimentos, religião, embates políticos étnicos, sociais e de gênero, além de viagens no tempo e por entre dimensões distintas. Essa é a definição “in a nutshell” do que é BioShock Infinite. O FPS da 2K aparece na primeira colocação por ser, juntamente aos seus predecessores, o jogos mais original do gênero FPS já lançado, complementando a triologia distópica de maneira épica, mesmo não possuindo relação direta com o primeiro e o segundo. Ambientada em uma cidade flutuante e cheia de vida chamada Columbia, durante a virada do século XIX, acompanhamos a história do Detetive Booker DeWitt, incutido de forma misteriosa a resgastar uma mulher que se econtrava no local.
A trama se desenvolve vorazmente, não dando espaço para maiores reflexões a princípio, o que colabora para amplificar o efeito dos plot twists futuros. A mecânica de combate é excepcional, e a interação com Elizabeth, sua sidekick com poderes de criar rasgos no espaço-tempo, é realmente útil. Elizabeth é uma personagem com personalidade rica e muito bem elaborada, o que gera um sentimento de empatia quase instantâneo por ela. O desenvolvimento da psique de DeWitt é visivelmente bastante afetada ao longo da campanha, e ajuda a explicar sua relação com o principal Antagonista, Comstock, o líder da cidade flutuante. Entre os personagens também podemos destacar Robert e Rosalind Lutece, responsáveis pela criação da tecnologia de “levitação quântica”, que mantém a cidade pairando no ar. A trilha sonora também é espetacular, e é a cereja do bolo desta obra, que engloba tantos temas e mesmo assim não tropeça em sua grandiloquencia. BioShock Infinite é memorável, e foi sua coragem em  ousar que o trouxe - com honras – para a primeira posição dessa lista.

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Por Artur Siciliano

Estudante de Letras, 23 anos, carioca e fundador deste site. Apaixonado por video-games, literatura, cinema, esportes e que sonha em atravessar o Oceano Pacífico de barquinho, apertar a mão e dar um tapinha nas costas do Tarantino e ressuscitar George Orwell e Carl Sagan.  

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