
Os 10 Jogos Essenciais do Século XXI
Nada é fácil nessa vida, mas escolher os 10 jogos desse século que considero essenciais foi trabalho ingrato. São centenas de títulos marcantes que representam bem as mudanças na indústria, e até no próprio conceito dos video games como são jogados. Escolhi com base em alguns critérios simples: diversão, jogabilidade e história. Fiquem à vontade para discordar e montar suas próprias listas nos comentários!

10. Alan Wake
May 04, 2010
Thriller psicológico de ação e terror, Alan Wake traz um enredo originalíssimo claramente inspirado nas obras do escritor norte-americano, Stephen King. O jogo nos coloca na pele de Alan Wake, um famoso escritor de best-sellers que em busca de calmaria para recuperar sua criatividade literária, viaja com sua mulher, Alice, para uma pequena cidade montanhosa no interior dos EUA. Lá, uma série de eventos inexplicáveis dá início a trama, que se desenvolve em duas linhas principais, a busca por Alice, que desaparece logo de principio, e pela sua própria sanidade, que é questionada em diversos momentos. Tudo isso enquanto é perseguido por homens possuídos por alguma espécie de entidade maligna. Definitivamente uma experiência única, jogabilidade simples e intuitiva. As interações entre a luz e as armas para derrotar os inimigos enriquecem ainda mais o jogo, tornando-o uma peça única. A campanha não é muito longa, mas extremamente desafiadora, e o desenrolar da história vai revelando segredos que nos induzem a continuar jogando a fim de compreender o que diabos acontece nessa cidade. Alan Wake é mais do que um Silent Hill em nova roupagem, é um jogo com vida própria, e contando com a ajuda de DLCs, webseries e livros, ampliou ainda mais seu universo, tornando-se uma experiência completa de entretenimento.

9. The Elder Scrolls V: Skyrim
November 11, 2011
Um dos maiores e mais divertidos jogos já inventados, o quinto jogo da Série Elder Scrolls, nos transporta para a pele do escolhido Dragonborn, cujo é incutida a responsabilidade de erradicar de uma vez por todas a ameaça da volta dos Dragões a Tamriel. O game nos apresenta um mundo lotado de mistérios e perigos a cada metro inexplorado. O grandioso mapa contém centenas de Dungeons esperando para serem visitadas, e a liberdade para tal é um dos pontos fortes do RPG, que apresenta sagas inteiras em sidequests que esbarramos uma vez ou outra, e nos desvirtuam completamente da campanha principal, o que é sim, um ponto extremamente positivo, já que enriquece e dá mais vida ainda às terras geladas de Skyrim. Há uma vasta gama de possibilidades para personalizar seu personagem, seja na aparência ou nas capacidades de luta e conhecimentos, além de contar com um enredo cinematográfico nos prendendo até o fim. Algumas campanhas tem seu final alterado dependendo de certas escolhas que fazemos ao longo de seu andamento, como por exemplo durante a Guerra Civil que assola o continente entre os Imperials e os Stromcloaks. Ao jogador é permitido escolher qual lado deseja defender, dessa forma o desfecho é completamente diferente de acordo com cada opção. Essas e outras qualidades garantem à Skyrim a qualidade de um dos jogos mais viciantes de todos os tempos.

8. Resident Evil 4
January 11, 2005
Aposentando a camera fixa da franquia, “RE 4” revolucionou a fórmula usual no survival horror japonês, trazendo dinamismo e velocidade para o estilo, que sofria com o estatismo já não tão inovador presentes em seus contemporâneos. Dando foco na ação, mas não negligenciando alguns elementos que consagraram a série, acompanhamos Leon Kenneddy no resgate solitário à Ashley, a filha do presidente norte americano, raptada e encarcerada em algum lugar de uma ilha espanhola. Tendo o parasita La Plaga como o substituto do T Vírus, enfrentamos “Zumbis” mais rápidos, comunicativos e capazes de usar ferramentas, o que, à princípio gera pequenas crises de pânico na jogatina. Com vilões carismáticos, gráficos lindíssimos, e muitas horas de jogo - incluindo outros modos tão divertidos quanto a campanha -, RE4 figura dignamente na lista.

7. Devil May Cry 3: Dante’s Awakening
February 17, 2005
Se recuperando de forma avassaladora do fiasco que fora o segundo game da série, DMC: Dante’s Awakening é um Hack ‘n’ Slash que te desafia a todo momento. O bom humor e ironia de Dante contrastam com a atmosfera pessimista e obscura presente ao longo do jogo, desde a trilha sonora, um rock industrial de clima extremamente agressivo, até os cenários com pouco iluminação e traços góticos na construção da enorme torre erguida por Sparta logo na cena de abertura; lugar este no qual o jogador passará grande parte da jogatina. Falando da jogabilidade: não poderia ser mais fluida. Cada arma possui uma velocidade, um peso e contrabalanço que individualizam e deixam a critério do jogador o estilo que irá adotar. As evoluções das técnicas e habilidades são outras ótimas características que enriquecem ainda mais o game. Os pontos fortes são um enredo claro, simples e eloquente; níveis de dificuldade que nos induzem a sempre revisitá-lo, e jogabilidade fácil, dinâmica e divertida.

6. Fable
September 14, 2004
Contrastando com a seriedade presente na série Elder Scrolls, Fable é um RPG de temática fantástica muito mais colorido e aconchegante. Acompanhamos o crescimento do protagonista e de suas ações, que o definem como um herói aclamado por onde quer que passe ou um vilão temido por todos. O mapa não é muito extenso, mas é suficientemente grande para ser bastante explorável e guardar seus segredos e desafios. A gama de poderes também não é muito vasta, mas permite que o jogador escolha a forma como deseja lutar de forma aceitável. Os grandes destaques do game são a simplicidade, o humor e a belíssima narrativa, elementos que o transformam em um jogo extremamente fascinante, e que mexe bastante com a parte emocional dos que jogam. Se divertir jogando Fable é simplesmente INEVITÁVEL.