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As piores espécies de pessoas em uma sala de cinema
Ao longo dos séculos e milênios, muitas espécies foram evoluindo a fim de se estabelecer no planeta e sobreviver às mais extremas condições. Outras, por sua vez, foram extintas por não conseguirem se adaptar ou por influência da predação humana.
O que muitos não sabem, contudo, é que há outras espécies que não se encaixam em nenhuma dessas duas categorias: nem evoluíram nem foram extintas (infelizmente). Um grande exemplo são os seres que frequentam as salas de cinema, mas não têm o mínimo de tato e respeito por aqueles que estão ao seu redor.
Segue abaixo a lista das 6 piores espécies presentes em uma sala de cinema:
Idiotarum strepitus
De origem desconhecida mas presente na maioria das cidades brasileiras, essa espécie é quase tão comum quanto moscas e baratas. Trata-se do indivíduo que não faz o esforço mínimo de deixar o celular no silencioso e pior, muitas vezes resolve ATENDER o telefone dentro do cinema, deixando o ambiente desagradável por vários minutos.
Annotamentum superforaneus
Com uma população predominantemente jovem, essa espécie se manifesta fazendo constatações absurdamente óbvias ao longo do filme. Com os hormônios à flor da pele e a grande urgência em acasalar, geralmente utilizam suas frases desnecessárias para atrair indivíduos do sexo oposto (ou do mesmo sexo, vai da preferência de cada um). Costumam viver em protocooperação com Nimis stupiditas, uma relação tão desagradável que pode acabar com o seu dia.
Nimis stupiditas
São aqueles que não entendem absolutamente nada da história e fazem inúmeras perguntas. Apresentando-se mais versáteis do que seus outros indesejáveis colegas, os Nimis stupiditas possuem representantes de todas as idades, desde crianças curiosas a mães, tias e vovós que cochilam o filme inteiro e depois acordam querendo saber de tudo o que aconteceu.
Applaudere ridiculus
Mais discretos por se manifestarem apenas quando estão em bando mas igualmente desagradáveis, os Applaudere ridiculus têm prazer em transformar o cinema em teatro, aplaudindo a cada frase de efeito, cena decisiva e/ou no final do filme. Gostam de marcar presença em pré-estreias e estreias de filmes teen e também possuem uma população predominantemente formada por jovens.
Doctus falsus
Também conhecido como falso erudito, o representante dessa espécie passa o filme inteiro narrando a história, principalmente se este for baseado em um livro. Primos distantes dos Annotamentum superforaneus, os Doctus falsus também costumam ser jovens com os hormônios à flor da pele e desesperados para iniciar o ritual de acasalamento com outro indivíduo e parar de calejar as mãos.
Lacrima conturbatus
A categoria mais irritante e absurda por possuir representantes quase que exclusivamente na fase adulta é sem dúvida a dos Lacrima conturbatus. São aqueles que, por apresentarem mais idade e experiência do que os outros, deveriam mostrar maturidade, mas são os que mais incomodam levando seus bebês de colo para o cinema. Convenhamos, que criança que sequer sabe falar gostaria de ficar sentada em uma sala escura cheia de desconhecidos olhando para uma tela gigante? Essa espécie possui uma deficiência em seus neurotransmissores que os impede de entender tal lógica, e fazem com que eles achem completamente normal e aceitável levar um bebê para o cinema. Pior, alguns deles sequer se retiram da sala quando a criança começa a chorar, perturbando o lazer e a tranquilidade de todos.
Farofius fotograficus
Os representantes dessa espécie adoram tirar fotos nas salas de cinema, atingindo o êxtase supremo em sessões 3D, nas quais fazem questões de mostrar os óculos e a pipoca (com os preços exorbitantes, isso é o equivalente de tirar foto mostrando a chave do carro zero recém-comprado). Geralmente andam em bandos e possuem dialeto próprio, principalmente por serem quase sempre jovens, com uma idade mental que não supera a faixa de 12 anos.
Não existe possibilidade de convívio harmonioso entre nenhuma dessas espécies e um ser humano normal, mas podemos aproveitar a oportunidade para aprender a expandir a nossa paciência, que pode chegar a níveis de monges tibetanos dependendo da frequência em que encontramos esses seres peculiares.








Por Tallyne Vasconcelos
Estudante de Engenharia Química, 23 anos, pernambucana e co-fundadora do site. Exatas com coração de Humanas, apaixonada por viagens, literatura e cinema. Ama desenhar, jogar GTA, assistir Netflix, aprender novos idiomas. Sonha em conhecer o mundo e ter uma biblioteca particular.